Você já teve algum episódio de dor na coluna? Como começou? Como era essa dor? O que piorava o sintoma? A dor na coluna, especialmente na lombar, é considerada uma das maiores causas de limitações para as atividades diárias e de afastamento no trabalho. Na maioria dos casos trata-se de uma condição multifatorial, e a dor aparece como um sintoma limitante. No entanto, a forma como essa dor se manifesta é variável e é importante estar atento às suas características para obter a melhor identificação do diagnóstico e buscar o tratamento adequado.
Localização: a dor pode ser localizada apenas em uma região (cervical, dorsal ou lombar), ou pode afetar a coluna como um todo.
Intensidade: dependendo do tipo e do grau de lesão, pode ser leve, moderada ou intensa. Uma forma de acompanhar a evolução do sintoma é a partir de uma escala numérica que varia de 0 a 10, sendo que 0 significa “sem dor nenhuma” e 10 “a pior dor imaginável”. Ao se perguntar como está sua dor hoje de 0 a 10, é possível perceber se ela está piorando ao longo do tempo e se o tratamento tem dado resultado.
Modo de início: como começou essa dor? De forma súbita, de repente, ou gradual, começando leve e aumentando aos poucos?
Duração: há quanto tempo essa dor existe? Dores com duração de mais de 12 semanas são consideradas crônicas. Outro ponto para observar é se ela é contínua ou intermitente, indo e voltando ao longo dos dias.
Ritmo: como o sintoma se comporta no repouso e no movimento? Doenças inflamatórias costumam piorar após o repouso prolongado; ao contrário, doenças mecânicas ou degenerativas melhoram com o repouso e pioram com o movimento excessivo da articulação. Algumas dores permanecem mesmo em repouso e se agravam com o movimento, o que pode indicar uma hérnia de disco.
Irradiação: quando existe comprometimento das raízes nervosas, outro sintoma que pode estar presente é a irradiação para os membros superiores (cervical),, ou para os membros inferiores quando a região afetada é a lombar.
Fatores agravantes: existe relação da dor com algum tipo de postura, movimento, esforço físico, prática esportiva, tensão emocional ou trauma?
Fatores de melhora: da mesma forma, é preciso observar se existem medidas que aliviam a dor: repouso, alguma posição na hora de se sentar ou deitar, aplicação de calor no local etc.
Conhecer as características da dor têm grande utilidade na investigação da sua causa. Por isso, esteja atento para descrever os seus sintomas de forma clara para os especialistas que vão cuidar do seu caso.
Dr. Rafael Barreto – CRM/SP 122.568
Dr. José Carlos Barbi – CRM/SP 32.705
Dr. Alexandre Jaccard – CRM/PR 27.412 / CRM/SP 116.476
Dr. Ricardo Acácio – CRM-SP 225.318 / CRM-SC 12.732 / CRM-PR 21.521
Dr. Fernando Herrero – CRM 112.5376
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