Você já sabe que nossa coluna vertebral é como o “pilar” do nosso corpo, certo? Ela nos proporciona a capacidade de ficar em pé, mover-nos e realizar nossas atividades diárias. No entanto, nem sempre é tudo tão estável assim, como é o caso da espondilolistese. Vamos conhecer essa patologia?

A espondilolistese é uma condição médica que afeta a coluna vertebral, especificamente a relação entre as vértebras. Ela ocorre quando uma vértebra se desloca para a frente em relação à vértebra subjacente, levando a uma instabilidade na coluna. Pode ser classificada em diferentes graus, dependendo do grau de deslocamento da vértebra.

Dentre as suas possíveis causas podemos citar:

  1. Defeito congênito: quando está presente desde o nascimento devido a uma má formação das vértebras.
  2. Estresse repetitivo: atividades físicas de alto impacto ou esportes que envolvem movimentos repetitivos da coluna podem causar a espondilolistese, especialmente em adolescentes e atletas.
  3. Degeneração dos discos: o envelhecimento e a consequente degeneração dos discos intervertebrais podem levar ao deslizamento de uma vértebra sobre a outra.
  4. Lesões: traumas ou fraturas na coluna podem causar instabilidade vertebral e levar à espondilolistese.

Mas como saber se existe uma espondilolistese? Em primeiro lugar, devemos estar atentos aos sintomas. Eles variam de acordo com o grau de deslocamento da vértebra e a presença de compressão nervosa. Alguns dos sintomas comuns são:

  1. Dor lombar crônica e persistente, que pode piorar com o exercício físico.
  2. Dor irradiada para a região dos glúteos e coxas.
  3. Formigamento, dormência ou fraqueza nas pernas.
  4. Dificuldade em caminhar ou manter uma postura adequada.

Uma vez que os sintomas estão presentes, deve-se buscar uma avaliação com um especialista. A confirmação do diagnóstico da espondilolistese é realizada a partir de exames de imagem, como radiografia, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

E tem tratamento? Tem sim e a abordagem varia de acordo com a gravidade da condição e dos sintomas apresentados. Algumas modalidades de tratamento dependendo de cada caso são:

  1. Medicamentos para alívio da dor e inflamação.
  2. Repouso e fisioterapia para fortalecimento muscular e melhoria da postura.
  3. Uso de coletes ou suportes lombares em casos mais leves.
  4. Infiltrações de medicamentos para redução da inflamação.
  5. Cirurgia, em casos mais graves ou quando outros tratamentos não foram eficazes, para estabilizar a coluna e aliviar a compressão nervosa.

Lembre-se: se você suspeita de espondilolistese ou está enfrentando sintomas relacionados à coluna vertebral, é fundamental procurar um médico especializado em coluna para uma avaliação adequada e um plano de tratamento adequado.


Dr. Rafael Barreto – CRM/SP 122.568
Dr. José Carlos Barbi – CRM/SP 32.705
Dr. Alexandre Jaccard – CRM/PR 27.412 / CRM/SP 116.476
Dr. Ricardo Acácio – CRM-SP 225.318 / CRM-SC 12.732 / CRM-PR 21.521
Dr. Fernando Herrero – CRM 112.5376